Programa Diário
Dia 5 - Quinta feira
17h30 / Inauguração da Exposição “Os traços da Guerra”
LOCAL: Quartel dos Bombeiros Voluntários de Melo
18h00 / Apresentação do livro “A Biblioteca de Vergílio Ferreira” de Jorge Costa Lopes (Editora Blue Book), por Alípio de Melo.
LOCAL: Capela da Misericórdia
18h30 / Tertúlia sobre o documentário “Eduardo Lourenço – O Labirinto da Saudade” com a presença de José Carlos Vasconcelos.
Visualização do Filme: O Labirinto da Saudade
LOCAL: Igreja Nossa Senhora do Coito
Sinopse: Em dezembro de 2021, que marca um ano da morte do escritor e filósofo Eduardo Lourenço, o filme “O Labirinto da Saudade” é uma celebração da vida e obra de um dos maiores autores da cultura portuguesa, que recebeu diversos prémios e condecorações, incluindo o Prémio Camões em 1996.
Dia 6 - Sexta feira
Visita às escolas (todo o dia)
- 12.º ano / Afonso Cruz
- 9.º ano / Ondjaki
- 2.º ciclo / António Mota; Ricardo Fonseca Mota; Rui Couceiro; Henrique Cayatte (Ilustrador)
- 1.º Ciclo e pré-escolar / Adélia Carvalho; Raquel Patriarca; Anabela Dias (Ilustradora); Alda Casqueira (contadora de histórias)
Mediação de leitura para pré-leitores (sessões durante a manhã e a tarde)
Ana Rita Domingos
Destinatários: educadores, professores e pais
LOCAL: Biblioteca Vergílio Ferreira
21:30 / Espetáculo “A Poesia é uma Arma Carregada de Futuro” de Pedro Lamares
LOCAL: Capela da Misericórdia
Sinopse: Gabriel Celaya dá o mote a um recital que vem de Gil Vicente e Camões aos autores contemporâneos, com os olhos bem fincados no nosso tempo, em busca de futuro. Fala-se de amor e morte (os grandes temas universais da poesia), mas também do medo, de discriminações várias (raciais, sexuais ou religiosas) e de esperança. Com algum humor e uma lógica de conversa, abre-se um espaço de diálogo com o público.
Ficha Artística e Técnica // Direção, Dramaturgia e Interpretação: Pedro Lamares // Direção Técnica e Desenho de Luz: Joaquim Madail // Produção: Sónia Costa // Fotografia: Vitorino Coragem.
Um projeto Casca de Noz // Promoção, Difusão e Agendamento: Companhia Nacional de Espetáculos // Residência Artística: Município da Sertã; Convento da Sertã Hotel // Apoio: Herdade da Malhadinha Nova
Dia 7 - Sábado
10:00 – 17:00 / Pintura de Mural Vergilio Ferreira
Com Henrique Cayatte e Anabela Dias
Participação aberta a alunos da Escola Secundária e à comunidade
LOCAL: Mural em Melo
10:00 – 10:30 / Leituras para bebés
Com Ana Rita Domingos
LOCAL: Escola de Melo
10:00 – 10:50 / Os ritmos da escrita – Mesa 1
Com Maria Flor Pedroso e Cândida Pinto
Moderação: Rui Couceiro
Tema: “É fácil que um escritor se não pareça com os outros. O que é difícil é que ele se pareça consigo” Vergílio Ferreira in “Conta-corrente V”
LOCAL: Capela da Misericórdia
Inscrição prévia AQUI
10:45 – 11:30 / Hora do conto
Com Raquel Patriarca e António Mota
LOCAL: Escola de Melo
11:30 – 12:20 / Os ritmos da escrita – Mesa 2
Com Álvaro Laborinho Lúcio, Maria Inês Menezes e Ricardo Fonseca Santos
Moderação: Marta Bernardes
Tema: “Qual o verdadeiro sentido de um romance ou de um poema? Se se pudesse realmente dizer, o Poema ou o romance possivelmente não existiam.” Vergílio Ferreira in “Conta-corrente V”
LOCAL: Capela Nossa Senhora da Conceição
Inscrição prévia AQUI
15:30 – 16:20 / Os ritmos da escrita – Mesa 3
Com Ondjaki, Raquel Patriarca e Rui Couceiro
Moderação: Maria Flor Pedroso
Tema: “Mete na tua escrita quanto puderes de observação, inteligência, profundeza humana. Depois simplifica-a ao máximo e deixa-a arrefecer. Está pronta a ser servida.“, Vergílio Ferreira in “Conta-corrente I (Nova Série) ”
LOCAL: Capela da Misericórdia
Inscrição prévia AQUI
17:00 – 18:00 / Os ritmos da escrita – Mesa 4 / Performance de palavra e música
Com Tozé Brito
Moderação: Renato Filipe Cardoso
Performance de palavra e música com Alda Casqueira e Marta Bernardes
Tema: “O difícil em arte é criar-se emoção sem se mostrar que se está emocionado. Ou estar emocionado para antes e depois de se estar. Ou ter a emoção ao lado para nela ir enchendo a caneta.” Vergílio Ferreira in “Pensar”
LOCAL: Capela da Misericórdia
Inscrição prévia AQUI
18:30 – 19:00 / Visita Guiada às Exposições e o Mural Coletivo
- “Os Traços da Guerra” – Exposição internacional coletiva de ilustração
- “Jarra Branca” – Exposição de Ilustração de Anabela Dias
- “A Girafa que comia estrelas” – Exposição de Ilustração de Henrique Cayatte
- Máquina de Escrever Sentimental” – Exposição de textos de Maria Inês Menezes
20:00 / Jantar Poético “O Botequim da Liberdade”
Anfitriões: Marta Bernardes e Renato Filipe Cardoso
Convidados especiais: Adélia Carvalho; Afonso Cruz; Alda Casqueira; Álvaro Laborinho Lúcio; Ana Rita Domingos; Anabela Dias; António Mota; Cândida Pinto; Henrique Cayatte; José Carlos Vasconcelos; Maria Flor Pedroso; Maria Inês Meneses; Ondjaki; Pilar Del Rio; Raquel Patriarca; Rui Couceiro; Tozé Brito.
LOCAL: Restaurante Quinta da Cegonhas – Nabainhos
Inscrição prévia AQUI
Preço por Pessoa: 20€
Dia 8 - Domingo
9:00 – 13:00 / Roteiro Literário Vergiliano – Rural
Ponto de partida: Chão do Paço – Melo
Inscrição prévia AQUI
13:00 / Almoço Serrano
Local: Ermida da Santa Eufémia, um dos pontos da Roteiro Rural – gratuito
Inscrição prévia AQUI
15:00 – 15:50 / Os ritmos da escrita – Mesa 5
Com Afonso Cruz e Pilar de El Rio
Moderação: Adélia Carvalho
LOCAL: Capela da Misericórdia
Inscrição prévia AQUI
16:00 – 16:30 / “Ler e Ouvir” pela Orquestra Ligeira de Gouveia
Sinopse: Concerto de homenagem aos escritores Eduardo Lourenço, Eugénio de Andrade e Vergílio Ferreira com a apresentação das peças musicais favoritas dos três autores acompanhadas de leitura de textos
LOCAL: Igreja de Nossa Senhora do Coito
Programa Paralelo
HÁ VIDA NA SERRA
No festival Literário Em Nome da Terra, em Melo, vai ter oportunidade de experimentar a vida numa aldeia Serrana.
• Loja da Aldeia: onde pode encontrar além de livros produtos típicos da aldeia Serrana- Antigo Posto dos CTT
• Taberna da Aldeia: espaço para um taberna estabelecimento típico dos inícios do seculo XX onde os visitantes poderão conviver e ouvir músicas tradicionais.- Antiga Taberna de Melo- Rua Cardeal Mendes Belo
EXPOSIÇÕES
LOCAL: QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE MELO
• “Os Traços da Guerra” – Exposição internacional coletiva de ilustração
Países de origem e/ou de residência dos ilustradores convidados: Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Escócia, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Finlândia, Grécia, Hong Kong, Hungria, Índia, Irão, Itália, Japão, Letónia, México, Nova Zelândia, Polónia, Portugal, Reino Unido, Républica Checa, Roménia, Singapura, Suíça, Tailândia e Ucrânia.
Sinopse: Exposição internacional coletiva de ilustração sobre os primeiros momentos da guerra na Ucrânia integrada por mais de 100 ilustradores, espalhados por todo o mundo, “falam-nos” de resistência, coragem, solidariedade e, acima de tudo, de esperança, através das ilustrações que, de forma espontânea publicaram nas redes sociais, num apelo universal a uma paz que tarda mas todos acreditamos que vai chegar.
• “Máquina de Escrever Sentimental” / Exposição a partir do livro “Máquina de Escrever Sentimental” de Maria Inês Menezes
Sinopse: Esta Máquina de escrever sentimentos é um diário sem cronologias. (Des)apontamentos de dias vagos, reclamações das saudades. Reflexões que não reclamam concordância.
• “Jarra Branca” / Exposição de ilustração de Anabela Dias a partir do livro “Jarra Branca”
Sinopse: “Jarra Branca” é uma história com texto de Gilda Nunes Barata e que aborda, através de uma linguagem poética, um tema difícil de ser explicado às crianças, a depressão dos adultos.
Como lidar com um passado feliz e aceitar um presente inquietante? É nesta ambiguidade que vive a protagonista deste livro em prosa poética que está na origem desta exposição e que logo à chegada nos confidencia: “A minha mãe parece diferente”. Segundo Anabela Dias, a ilustração deste livro “Foi um processo doloroso: pelo tema, que eu não queria tratar de forma redundante, mas sim acrescentar ao texto novas formas de ‘ler’ as entrelinhas; por eu saber o que é ‘viver com’ a depressão, dentro e fora dela.” “O meu objetivo desde o início foi dar força ao traço da tinta-da-china com caneta de aparo, resultando num trabalho mais gráfico do que os anteriores, e reforçar a profundeza da depressão com o preto, em oposição ao amarelo do crisântemo e do bolo, que transmitem luz e esperança.”
LOCAL: Escolas Primárias de Melo
• “A Girafa que comia estrelas” – Exposição de Ilustração de Henrique Cayatte a partir do livro “A Girafa que comia estrelas”
Sinopse: “A Girafa que comia estrelas” é uma história com texto de José Eduardo Agualusa que nos conta uma bela história de amizade e engenho. Uma história infantil sobre a amizade de uma girafa, que andava sempre com a cabeça nas nuvens, e uma galinha do mato, com a cabeça cheia de frases feitas.
